Nunca, como hoje, se sentiu a insegurança e a imprevisibilidade numa sociedade tão dinâmica e dita desenvolvido, mas tão isolada sobre si mesma.

Nunca como hoje, precisámos de disponibilidade para o estabelecimento de compromissos como uma característica marcante da solidariedade e uma atitude de proximidade, face aos tempos que vivemos.  

Podemos dizer, sem esforço, que o maior desafio do setor social e solidário está, por um lado, na necessidade de estabilidade e sustentabilidade das instituições e, por outro lado, na força e capacidade de exercer a sua missão de ajudar os outros.

Mas, como dizia Winston Churchill Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos. É este o espírito que move e orienta a nova Mesa Administrativa para este novo mandato, que agora começa e se prolonga, se Deus quiser, até 2027.

É nesta base que desejo continuar a colocar a minha ação e daqueles e daquelas que me acompanham, os princípios que norteiam o desenvolvimento integral, tendo presente os grandes princípios da humanização, do bem-comum e da solidariedade. Como disse um dia alguém: A evolução é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão certamente perder o futuro.

Por isso, não escondemos a ambição para os próximos anos. Queremos estar focados no futuro, sem esquecer o chão que pisamos. Assim, definimos três eixos estratégicos de actuação: (1º lugar) procurar a melhoria contínua da Instituição, tendo como principal foco os recursos humanos e os nossos utentes/clientes; em (2º lugar) encontrar formas e meios de garantir a sustentabilidade financeira da Instituição, através de novas fontes de financiamento; e em (3º lugar) melhorar e ampliar as estruturas físicas e novos equipamentos.